Ana era uma dona de casa, de classe média que vinha
levando uma vida chata a monótona. Certo dia, quando foi fazer compras no
mercado, ela avistou um cego que mascava chicletes, parecia que ela passou a
encara-lo. O bonde estava a caminho de sua casa quando de repente freiou fazendo
com que as compras de Ana caíssem no chão, o cego estava tentando ajudar de
maneira inútil, pois não enxergava absolutamente nada, isso fez com que Ana passasse
a refletir em sua vida ainda mais do que já refletia.
Ana era uma
mulher pensativa e por ser muito sozinha, parecia ser uma mulher depressiva e
que apesar de seus problemas, era uma pessoa muito amorosa com os sua família.
A caminho de
volta para casa, após muitas reflexões sobre o que havia acontecido naquele
momento, dentro do bonde, Ana acaba passando do seu ponto de destino e é
obrigada a descer no ponto mais próximo. Ana desceu em um lugar perto do Jardim
Botânico. Estava escurecendo, e ela então resolveu sentar em um banco do jardim
e começou a pensar ainda mais. Lembrou-se das crianças, pegou suas compras e
foi para casa.
Chegando lá,
deu um abraço forte em seus filhos e começou a preparar o jantar para seus
irmãos que haviam ido jantar na sua casa naquela noite. Os adultos conversaram,
as crianças brincaram até tarde da noite, quando foram embora.
Ana refletiu
mais um pouco, demonstrou carinho e amor pelo seu marido assim como ele demonstrou
por ela, o rapaz segurou em sua mão, afastando o perigo de viver.
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