O conto fala sobre um homem que entra em uma loja de
antiguidades e logo de cara se depara com um quadro em que ele se identifica e
começa a observa-lo melhor. O tal quadro já estava velho e caindo aos pedaços,
mas mesmo assim ele diz para a velha (funcionaria da loja) que aquele quadro
todo empoeirado estava mais nítido, mais vivo. A senhora acha estranho pois o
tal quadro retratando uma caçada, nunca havia sido restaurado ou algo assim.
O homem tinha
em mente, que tinha alguma relação com aquele quadro, pois estava se sentindo
dentro daquele ambiente retratado na imagem. Não sabia se era o caçador, se era
o pintor ou até mesmo o artesão que confeccionou a tapeçaria. Então voltou para
casa, porem passou a noite inteira pensando naquilo e não consegui dormir.
Ele volta no dia seguinte e passa a observar
o quadro. Mas dessa vez é uma sensação mais forte de que ele já havia
vivenciado algum fato envolvido naquele quadro. Ele sentia as folhas, as arvores,
o cheiro daquele ambiente. Ele se sentia dentro do bosque, com os pés na lama
enquanto sua visão embaçava. Estava entre o delírio e a realidade, se sentia
correndo entre as arvores, mas não sabia se estava caçando ou sendo caçado.
Enxugava o suor que escorria enquanto gemia de joelhos: “Não...” o homem cai no
chão com "as mãos apertando o coração".
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