Uma mulher
completamente ingênua e bondosa vai a um zoológico a procura de um animal que
demonstrasse ódio para encontrar o seu próprio ódio no coração.
Ela procura o
tal ódio em diversos animais, porem só encontrava amor nos animais como o leão
na maior tranquilidade com a leoa, a girafa com sua tola inocência, o hipopótamo
com seu humilde amor, o macaco e a doçura nos seus olhos e todos animais que a
moça avistava, ela sentia apenas um sentimento: Amor. Mas não era isso que ela
procurava, era apenas ódio, ódio por causa de um homem que apenas cometeu o
crime de não ama-la.
Enfim, após ela
passar pelos animais mais ingênuos, ela avista um búfalo, um búfalo solitário e
tranquilo que não demonstrava nenhum sentimento. Era um búfalo negro, forte e
cascudo que pareceu ter notado a presença da moça naquele lugar. Os dois se
encararam, a moça sentiu o tranquilo ódio dentro daquele animal. O búfalo se
aproximou vagarosamente da moça que parecia encontrar seu ódio através daquele búfalo.
A moça estava muito fraca e com tontura depois do passeio na montanha russa,
então bastou o búfalo se aproximar da grade onde a mulher desabou vendo apenas
um céu e um búfalo.
Eu adorei o texto.
ResponderExcluirObrigado.Forte abraço!
Excluirresenha sensacional
ResponderExcluirfaltou explicar a epifania
ResponderExcluirUm texto perfeito p uma leitura e interpretação bem direta. Entendo q a epifania esteja na novidade entre os animais, por não denunciarem o instinto violento q é de suas naturezas. Lind.
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