terça-feira, 29 de outubro de 2013

Mensagem de Paz

Paz

    Paz, a paz não se trata exclusivamente de algo onde não existe a violência ou onde todos se gostam e vivem tranquilamente. Podemos dizer que a paz também pode ser um meio de fazer com que povos de raças, culturas, cores e nações diferentes possam se unir e lutar por um mundo melhor.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Resumo das Biografias e das Crônicas dos Autores

Rubem Braga:

Rubem Braga nasceu em Cachoeira do Itapemirim, no dia 12 de Janeiro de 1913. Iniciou seus estudos em sua cidade natal, porém, foi enviado para Niterói após chamar o professor de burro.
    Se formou em Belo Horizonte e por lá se casou em 1936, com Zora Seljan Braga e tiveram um filho.
    Rubem Braga foi jornalista, repórter, redator, editorialista e cronista em jornais e revistas do Rio.
    Na noite de quarta feira de 1990, Rubem Braga Morreu sozinho, assim como desejava, devido a uma parada respiratória.

Cronica escolhida: A Outra Noite
    na cronica: "A Outra Noite" o autor cita uma conversa entre dois amigos num táxi onde um deles diz que por cima daquelas nuvens fechadas e cinzentas (em um dia de chuva), havia uma lua cheia e linda que fazia os olhos brilharem e isso fez com que o motorista do táxi ficasse curioso e mesmo não conseguindo enxergar o que o passageiro dizia ele ficou muito agradecido por faze-lo enxergar algo diferente, de uma outra maneira.

Mário Prata: 
Mário Alberto Campos de Morais Prata é em escritor, jornalista e dramaturgo brasileiro que nasceu em Uberaba em 11 de fevereiro de 1946. Desde os dez anos de idade Mário já escrevia no laboratório de seu pai, eram crônicas que falavam sobre a dúvida de Deus existir. Ele era o redator no jornalzinho de sua escola, e mais a frente, aos quatorze anos, teve uma coluna social no jornal “A Gazeta Lins”, que era seu vizinho de frente. Depois de algum tempo, Mário começou a fazer tudo no jornal, em funções como repórter, editor, fazendo alguns artigos de peso. Passou também uma temporada de dois anos em Portugal, onde conseguiu escrever uma obra. Ele também fez algumas novelas da Rede Globo como: “Estúpido Cupido” e “Bang-Bang”.

Cronica escolhida: "Despedida"
esta cronica fala sobre uma mulher que  partiu sem se despedir e isso gerou um conflito muito grande pois as pessoas que a amavam ficaram muito tristes porem se conformaram e teriam que entender que talvez uma despedida fosse ainda mais  dolorosa e que talvez eles não tivessem se separado, talvez tenha sido a vida a causadora disso.

Ignácio de Loyola Brandão: 
Este era um romancista, contista e cronista brasileiro que nasceu em Araraquara em 31 de julho de 1936. Desde muito pequeno, Ignácio sonhava em encantar a todos através da literatura. Trabalhou para a “Revista Planeta” como editor durante 1972 a 1976. Muitas de suas obras não eram aceitas, ele saiu então do Brasil em 1975 sendo proibido pela censura sendo liberado em 1979.



Crônica escolhida: "O Risco da Meia da Moça"
    a crônica se passa em uma lanchonete onde o pai leva sua filha para tomar café da manhã. Ele parecia estar feliz e observou sua filha comer seu "pão de queijo e chocolate" enquanto havia diversas duvidas em sua cabeça. ela tenta fazer com que seu pai esclareça todas elas porém seu pai parecia ser um homem muito tranquilo e tomava todo o cuidado possível para responder a filha que só parava de falar quando estava comendo. Após entrar uma moça muito bonita na lanchonete seu pai olha discretamente para ela parecendo ficar interessado a quando sua filha faz uma pergunta referente a bela moça ela consegue calar o seu pai..

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Crônica solicitada na aula de português


                                                           A Liberdade do Amor

    era uma bela tarde de sol na praias de salvador, Jorbeson aproveitava seu dia de folga no serviço tomando sol e se banhando na linda praia da capital baiana enquanto sua filha estudava e sua mulher trabalhava no exaustivo serviço de empregada doméstica.
    Jorbeson estava muito ansioso por um dia como este. Um dia sem sua família, um dia sem stress, um dia sem qualquer tipo de preocupação ou problemas. E realmente o advogado de 36 anos estava muito animado com esse dia e aproveitou da melhor maneira que pode.
    Ele olhava ao seu redor, e via muitas pessoas se divertindo, brincando e conversando talvez sobre os problemas a vida, sobre as coisas boa, ruins, alegres, tristes. Bom, quem sabe? porém além de tudo isso, Jorbs (assim como os íntimos chamavam) estava sozinho, e percebeu que não era a mesma coisa do que estar com sua família se divertindo. Era como se faltasse algo, ele sentia um vazio no coração, apesar de tanto querer uma "bendita" liberdade de sua família.
    Jorbs pegou suas coisas, guardou no carro e se arrumou. ele foi pegar sua filha que estava se divertindo com seus amigos na creche. Logo em seguida, "obrigou" sua esposa abandonar o serviço que estava quase completo na casa que a moça trabalhava há anos e levou-as ao cinema.
     Eles estavam vendo um filme sobre um homem muito solitário e que sofria por isso, Jorbs pensou consigo mesmo: "Se liberdade de algo ou de alguém significa solidão, eu prefiro morrer acorrentado às mulheres de minha vida"

Tirinha, charge e campanha sobre o Bullying

Após realizar a Leitura do Livro "Todos Contra Dante", de Luis Dill, criamos uma charge, uma tirinha e um vídeo relacionados ao livro e com a intenção de conscientizar as pessoas sobre um mal que atinge muitas pessoas que é o Bullying.

Charge:
 

Tirinha:

  





Trabalho apresentado no literatura em vídeo sobre o conto: "A Galinha" de Clarice Lispector



Neste trabalho, tivemos o objetivo de criar um curta metragem sobre determinado conto, no caso, o escolhido foi o conto: "Uma Galinha" de Clarice Lispector. O trabalho foi realizado com mais três componentes: Cláudio Nascimento, Caio Yamaura e João Pita. Esperamos que Gostem




Resumo do livro : ''Uma garrafa no mar de Gaza''

    O livro começa falando sobre um atentado que ocorreu próximo à casa de Tal Levine, a protagonista do 
livro.
    Tal pede ao seu irmão Eythan (que é um soldado de Israel), que jogue uma garrafa com uma mensagem falando sobre sua vida e seu interesse em conhecer o palestino que encontrasse a garrafa e colocou seu e-mail para que a pessoa que o encontrasse respondesse.
    Ela imaginava que seria uma moça de cabelos longos e escuros, olhos castanhos e de um ar sonhador porem a pessoa que encontrou essa mensagem foi Naim, um rapaz misterioso que zombava da Tal em sua respostas de e-mail. 
    Assim Tal ignorou as brincadeiras de Naim e insistia em criar uma amizade com o palestino. Tal era uma menina muito otimista e que ao contrario de Naim, pensava que os conflitos envolvendo Palestina e Israel iriam acabar de vez. E assim foi, os dois começaram trocar e-mails com mais frequência e com o passar do tempo estavam se tornando  '' amigos virtuais ''.
    Um certo dia, Naim resolveu revelar seu nome a Tal deixando o apelido de gazaman. E assim foi revelando seus segredos e algumas da sua vida pessoal.
    Tal estava se sentindo muito próxima de Naim, e adorava ler suas mensagens, porém chegou a hora da despedida. Naim estava prestes à viajar para o Canadá à estudos. A despedida foi triste porem necessária, Naim prometeu que um dia veria Tal novamente. 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Poesias pesquisadas em biblioteca e biografia do autor

História Antiga 

estava o rei
atras do cristal

vem o tempo
lhe faz mal

o tempo no homem:
fora da prisão 

o homem no povo
senhor capitão

o povo no fogo:
o fogo sua lei

o mal pelo bem
o bem pelo mal

que pálido o rei!
que frágil o cristal!

José Paulo Paes



fenomenologia da humildade

se queres te sentir gigante, fica perto de um anão.
se queres te sentir anão, fica perto de um gigante.
se queres te sentir alguém, fica perto de ninguém.
se queres te sentir ninguém, fica perto de ti mesmo 

José Paulo Paes


Biografia José Paulo Paes
Nasceu em 1926, em Taquaritinga, S.P. Poeta, ensaísta, crítico literário e tradutor. Iniciou sua atividade literária na década de 1950, colaborando na revista “Joaquim”, dirigida por Dalton Trevisan. Desde de 1948 escreve com regularidade para jornais e periódicos literários. Toda sua obra poética foi reunida, em 1986, sob o título Um por todos. Segundo Carlos Machado, “desenvolveu sua poesia de modo marcadamente pessoal. Considerava um mestre o modernista Oswald de Andrade — mas não foi apenas um oswaldista; aproximou-se das vanguardas — mas também não se pode enquadrá-lo nas hostes da poesia concreta, da poesia práxis ou qualquer outro movimento do gênero. Um dos marcos de sua poesia é o olhar irônico e desmistificador. Formalmente, destaca-se nos poemas de Paes a busca da concisão. Poeta magro, como diria Manuel Bandeira, seus poemas quase sempre se resolvem em poucas e curtas linhas, em tom de epigrama. Os outros, ele não hesita em chamá-los de `prosas`".  No terreno da tradução verteu do inglês, do francês, do italiano, do espanhol, do alemão e do grego moderno mais de uma centena de livros. É um dos poucos poetas que se dispôs a escrever para um público infantil e infanto-juvenil: Poemas para brincar (Ática, 2000); Vejam como eu sei(Ática, 2001); Rimas no país das maravilhas (Ática, 2002);  O menino do olho d`água (Ática, 2003) entre outros. Na obra ensaística, destacam-se:Transleituras (Ática, 1995); A Aventura literária: ensaios sobre ficção e ficções (Cia. das Letras, 2000) e O lugar do outro (Topbooks, 1999). Destaques da obra poética: Os melhores poemas de José Paulo Paes(Global, 2003); Prosas seguidas de odes mínimas (Cia. das Letras, 2000) eSocráticas (Cia. das Letras, 2001). Faleceu em 09/10/1998.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Pesquisas referente aos conflitos entre Israel e Palestina



O que é um estado nação? Sempre existiram? - Principais características.






Chama-se Estado-nação um território delimitado composto por um governo e uma população de composição étnico-cultural coesa, quase homogénea, sendo esse governo produto dessa mesma composição. Isto ocorre quando as delimitações étnicas e políticas coincidem. Nestes casos, normalmente, há pouca emigração e imigração, poucos membros de minorias étnicas, e poucos membros da etnia dominante a viver além fronteiras.


Mas nem sempre é tão assim, em que Portugal é um exemplo e por sinal é o Estado-nação mais antigo da Europa e mesmo assim a sua diáspora, após os Descobrimentos, é reconhecida em todo Mundo. Mas o que a faz reconhecer como tal é que ela em si, que apesar de rodeada por outras terras e povos, a nação Portuguesa, ocupa o mesmo território há quase 900 anos e todos os vários povos que aí estavam se fundiram num único. Desde a sua fundação, em 1143, Portugal manteve-se como um mesmo povo, a viver numa mesma terra. Etnicamente, os Portugueses estão relacionados com os Castrenses, os Lusitanos, os Túrdulos, os Celtiberos, os Romanos, os Hebreus, e povos Germânicos como os Suevos e os Visigodos, entre outros. Foi ainda dominado pelos Mouros quase cerca de 500 anos.


A Islândia é outro exemplo de Estado-nação. Embora os seus habitantes estejam etnicamente ligados a outros grupos escandinavos, essa cultura e linguagem são apenas encontrados na Islândia. Não há minorias transfronteiriças - o país é uma ilha.


O Japão também é visto como um bom exemplo de um Estado-nação, embora inclua minorias Ryukyuan no sul, Coreanos, Chineses e Filipinos, e nas ilhas norte de Hokkaido, a minoria indígena Aino.


Tanto a Islândia como o Japão são ilhas. Portugal possui fronteiras terrestres com Espanha.






A importância de definir territórios, estabelecer identidades nacionais e governos próprios.


Desde sempre a definição do território em contratos de franquia é um assunto que gera, já no início da relação, no mínimo, alguns questionamentos.


A Lei de franquia é clara ao determinar que devem ser esclarecidos na Circular de Oferta de Franquia, ou seja, no primeiro documento que é entregue ao candidato à franquia, os critérios adotados pela franqueadora para determinação do território que lhe será resguardado no contrato, especificando: "a) se é garantida ao franqueado exclusividade ou preferência sobre determinado território de atuação e, caso positivo, em que condições o faz; e b) possibilidade de o franqueado realizar vendas ou prestar serviços fora de seu território ou realizar exportações;".


Atualmente, com o desenvolvimento do e-commerce, como ferramenta efetiva de distribuição de produtos, esta questão adquiriu contornos ainda mais controversos, posto que, no mundo virtual não há, a princípio, as limitações geográficas que até então eram utilizadas como determinantes para a fixação do conceito territorial em contrato.


Por isso, hoje é importante definir além do que sempre foi traçado, como se portará a rede de lojas físicas perante o comércio oriundo exclusivamente do site disponibilizado pela empresa franqueadora.


Sobre este tema existem as mais variadas formas de trabalho. Existem as redes que utilizam os seus franqueados para a entrega dos produtos comprados via internet e, com isso, é fixada no contrato a forma como será calculada a sua remuneração. Existem as redes que além da disponibilização do site, atuam sozinhas, ou mediante a contratação de empresas especializadas, na logística de entrega das mercadorias e, por consequência, não há qualquer participação dos franqueados neste tipo de venda.


Assim, não é difícil perceber que, seja qual for o critério de comercialização adotado pela franqueadora, este deve estar claramente definido no contrato de franquia e na própria circular de oferta, para que o candidato/franqueado saiba de antemão até onde vão os seus direitos em relação ao território que está contratando.


A lei por si só não define nem restringe as formas de comercialização e, por óbvio, estas devem constantemente se adaptar a própria evolução do mercado. Neste aspecto, é muito importante que se considerem na formatação dos instrumentos contratuais que nortearão a relação com os franqueados, formas de impedir o engessamento das práticas comerciais da franqueadora, lhe permitindo a constante evolução e adequação às necessidades impostas pelo consumidor.


Por outro lado, é de suma importância também que, tudo aquilo previamente combinado com os candidatos a franquia e futuros franqueados, seja honrado pela franqueadora e, por isso, a prévia resolução dos critérios é condição para o sucesso das relações que serão contratadas.


Mesmo que ao formatar o negócio que será franqueado, não estejam claras todas as modalidades de distribuição das quais poderá se socorrer a franqueadora no desenvolvimento das suas atividades, é necessário que lhe estejam resguardadas as mudanças que porventura poderão vir a ser feitas para propagação, fortalecimento e crescimento da marca e da rede como um todo.


Desta forma, podem ser criados em contrato, limitadores para a definição do território, excluindo-se expressamente hipóteses que, mesmo que no momento inicial da contratação ainda não estejam sendo efetivamente praticadas pela franqueadora, quando vierem a ser, a ela estarão reservadas, constituindo mera liberalidade sua, a transferência ou não aos seus franqueados.


Quem contrata com redes novas, que atuam no mercado há pouco tempo e estão em flagrante processo de desenvolvimento, não pode se furtar a admitir que práticas diferenciadas serão introduzidas com o amadurecimento das atividades, a fim de resguardar a própria atualização do negócio frente ao seu segmento de mercado.


Aliás, nesse mundo do franchising o que mais se ouve é a preocupação das redes quanto ao seu "posicionamento de mercado". As taxas de franquia, os royalties cobrados, os mark-ups praticados, os preços finais das mercadorias, tudo é pensado levando em consideração o posicionamento.


Assim, não resta dúvida que, definir práticas de atuação, estratégias de expansão que possam ser resguardadas através de contratos bem amarrados, é condição para a perpetuação do posicionamento pretendido.


Portanto, também neste aspecto contratual, o mais importante é a clareza com que as condições devem ser tratadas. Tudo deve estar previsto e exposto contratualmente de forma a não permitir interpretações duvidosas. Por isso, na dúvida, na falta de uma definição específica, deve-se ao menos pré-definir a quem competirá a decisão sobre o tema, quando ele puder ser determinado.






O que é um estado laico?


Estado laico significa um país ou nação com uma posição neutra no campo religioso. Também conhecido como Estado secular, o Estado laico tem como princípio a imparcialidade em assuntos religiosos, não apoiando ou discriminando nenhuma religião.


Um Estado laico defende a liberdade religiosa a todos os seus cidadãos e não permite a interferência de correntes religiosas em matérias sociopolíticas e culturais.


O Brasil é oficialmente um Estado laico, pois a Constituição Brasileira e outras legislações preveem a liberdade de crença religiosa aos cidadãos, além de proteção e respeito às manifestações religiosas.


No artigo 5º da Constituição Brasileira (1988) está escrito:


“VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;”


Contudo, a laicidade do Estado pressupõe a não intervenção da Igreja no Estado, e um aspecto que contraria essa postura é o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras.


Nos países que não são laicos (teocráticos), a religião exerce o seu controle político na definição das ações governativas. Nos países teocráticos, o sistema de governo está sujeito a uma religião oficial. Alguns exemplos de nações teocráticas são: Vaticano (Igreja Católica), Irã (República Islâmica) e Israel (Estado Judeu).






Principais conflitos ente Israel x Palestina


Os conflitos entre Israel e Palestina nasceram em tempos remotos, pois se enraízam nos ancestrais confrontos entre árabes e israelenses. Mas os embates entre estes povos, que detêm a mesma origem étnica, recrudesceram no final do século XIX, quando o povo judeu, cansado do exílio, passou a expressar o desejo de retornar para sua antiga pátria, então habitada em grande parte pelos palestinos, embora sob o domínio dos otomanos. O ideal judaico de retorno á terra natal de seus antepassados é conhecido como Sionismo, vigente desde 1897, estimulado pela Declaração de Balfour, iniciativa britânica, que dá aos judeus aquilo que até então eles não tinham, direitos políticos próprios de um povo. Neste momento, vários colonos judeus começaram a partir na direção da terra prometida.


Com a queda do Império Otomano, a Inglaterra transforma a região em colônia britânica, instituindo um protetorado – apoio dado por uma nação a outra menos poderosa – na região pleiteada tanto por palestinos quanto por israelenses, o qual se estendeu de 1918 até 1939. Depois do início da Segunda Guerra Mundial, com a perseguição do Nazismo aos judeus, os problemas se agravaram, pois mais que nunca eles desejavam retornar à Palestina, há muito tempo consagrada como um território árabe.


O principal confronto entre palestinos e israelitas se dá em torno da soberania e do poder sobre terras que envolvem complexas e antigas questões históricas, religiosas e culturais. Tanto árabes quanto judeus reivindicam a posse de territórios nos quais se encontram seus monumentos mais sagrados. A ONU ofereceu aos dois lados a possibilidade de dividir a região entre palestinos e israelenses; estes deteriam 55% da área, 60% composta pelo deserto do Neguev. A Palestina resistiu e se recusou a aceitar a presença de um povo não árabe neste território.


Com a saída dos ingleses das terras ocupadas, a situação se complicou, pois os judeus anunciaram a criação do Estado de Israel. Egito, Jordânia, Líbano, Síria e Iraque se mobilizaram e deflagraram intenso ataque contra os israelenses, em busca de terras. Assim, o Egito conquista a Faixa de Gaza, enquanto a Jordânia obtém a área composta pela Cisjordânia e por Jerusalém Oriental. Como conseqüência desta disputa, os palestinos são desprovidos de qualquer espaço nesta região.


A OLP – Organização para Libertação da Palestina –, organização política e armada, voltada para a luta pela criação de um Estado Palestino livre, é criada em 1964. Logo depois, em 1967, os egípcios passam a impedir a passagem de navios israelenses e começam a ameaçar as fronteiras de Israel localizadas na península do Sinai, enquanto Jordânia e Síria posicionam seus soldados igualmente nas regiões fronteiriças israelenses. Antes de ser atacado, o povo israelita dá início à Guerra dos Seis Dias, da qual sai vitorioso, conquistando partes da Faixa de Gaza, do Monte Sinai, das Colinas de Golã, da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental. Em 1982, obedecendo a um acordo com o Egito, assinado em 1979, os israelenses deixam o Sinai.


Em 1973, outra guerra se instaura entre Egito e Síria, à frente de outros países árabes, e Israel, o Yom Kippur, assim denominada por ter se iniciado justamente nas comemorações deste feriado, um dos mais importantes dos judeus, com um ataque surpresa dos adversários. Este embate provoca no Ocidente uma grande crise econômica, pois os árabes boicotam o envio de petróleo para os países que apóiam Israel, mas apesar de tudo os israelenses saem vitoriosos, com acordos estabelecidos em Camp David, território norte-americano. O Egito é o primeiro povo árabe a assinar umtratado de paz com Israel, sob os governos do egípcio Anuar Sadat e do primeiro ministro israelense Menahen Begin. Em conseqüência deste ato, o país é expulso da Liga Árabe.


Mas a paz não dura muito. Em 1982 Israel ataca o Líbano, com o suposto objetivo de cessar as investidas terroristas que seriam empreendidas pela OLP a partir de bases localizadas neste país. Cinco anos depois ocorre a primeiraIntifada – sublevação popular assinalada pela utilização de armas rudimentares, como paus e pedras, atirados contra os judeus; mas ela não se resumia só a essas investidas, englobava também vários atentados sérios contra os israelenses. Finalmente, em 1988, o Conselho Palestino rejeita a Intifada e aceita a Partilha proposta pela ONU.


No ano de 1993, através do Acordo de Paz de Oslo, criou-se a Autoridade Palestina, liderada pelo célebre Yasser Arafat. Os palestinos, porém, continuaram descumprindo as cláusulas do tratado por eles firmado, pois a questão principal, referente a Jerusalém, se mantém em aberto, enquanto os israelenses, mesmo dispostos a abandonar várias partes dos territórios ocupados em Gaza e na Cisjordânia, preservam neles alguns assentamentos judaicos. Por outro lado, não cessam os atentados palestinos.


Uma nova Intifada é organizada a partir de 2000. Um ano depois Ariel Sharon é elevado ao cargo de primeiro-ministro de Israel, invade novamente terras palestinas e começa a edificar uma cerca na Cisjordânia para evitar novos atentados de homens-bombas. Em 2004 morre Yasser Arafat, substituído então por Mahmud Abbas, ao mesmo tempo em que israelenses recuam e eliminam encraves judaicos nos territórios ocupados. O terror, porém, continua a agir. Em 2006 ocorre um novo retrocesso com a ascensão do Hamas, grupo de fundamentalistas que se recusa a aceitar o Estado de Israel, ao Parlamento Palestino. Qualquer tentativa de negociação da paz se torna inviável.


As chances do nascimento de um Estado Palestino eram crescentes, mas com a eleição do Hamas, não reconhecido pela comunidade internacional, tudo se complica e as possibilidades de paz se reduzem. Neste momento, por conta de confrontos internos entre os palestinos, eles perdem a maior oportunidade de garantir a soberania sobre o território reivindicado, pois há uma nova escalada do terror. Em 2006 também ocorre o afastamento de Ariel Sharon, atingido por um derrame cerebral que o deixa em coma. Ele é então substituído temporariamente por Ehud Olmert, logo depois consolidado no poder pela vitória de seu partido nas eleições.


Atualmente, a maior parte dos palestinos e israelenses concordam que a Cisjordânia e a faixa de Gaza devem constituir o Estado Palestino; e o Hamas e o Fatah uniram-se para a instauração de um governo de coalizão, à custa de muito sangue palestino derramado, mas esse passo ainda não foi suficiente para instalar a Palestina de volta nas mesas de negociação.






Principais lideres de Israel e Palestina






David Ben-Gurion foi o primeiro israelense a ocupar o cargo de primeiro ministro do Estado judeu. Yasser Arafat foi o maior líder da história dos palestinos e venceu um Prêmio Nobel da Paz junto com Yitzhak Rabin, primeiro-ministro de Israel que foi morto por um judeu radical. Ex-militar, Ariel Sharon foi um dos mais famosos líderes de governo israelense e o grupo armado (ou partido político) Hamas ainda não reconhece a existência do estado de Israel. Confiram nossa lista abaixo:








David Ben-Gurion
Primeiro premiê de Israel, nasceu em Plonsk, na Polônia, e sempre esteve envolvido com políticas socialistas e sionistas. Mudou-se para a Palestina, sob controle britânico, em 1905 até ser expulso pelas suas atividades políticas. Após um período nos Estados Unidos, regressou a Terra Santa em 1918. Lá fundou o Partido Trabalhista e o Haganá, grupo armado sionista que lutava pelo Estado Judeu. Foi um dos arquitetos da imigração de judeus em massa para a Palestina, atividade que os britânicos não aprovavam. Nesse período tornou-se uma das maiores lideranças sionistas, encorajando os judeus a retornaram para a Palestina e fundar o seu país. Em 1948 tornou-se primeiro-ministro, cumprindo mandato até 1953 (ele retornaria ao posto novamente entre 1955 e 1963). Em 1970 deixou a política, passando a se dedicar a literatura e morreu três anos depois.



Yasser Arafat
A maior figura da história palestina nasceu no Cairo, em 1929. Após a morte da mãe, viveu por um tempo com um tio em Jerusalém e sempre se considerou palestino. Após a criação de Israel, Arafat abandou os estudos na Universidade do Cairo para lutar contra o novo Estado. Presidiu a Irmandade Muçulmana e em 1969 foi nomeado líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Ajudou a criar o Fatah, uma organização dedicada a criar o Estado palestino e pregava a destruição de Israel (posição que mudou com o passar dos anos). Nos anos 1970 e 1980 esteve engajado na campanha pelo Estado Palestino, apoiando ações contra Israel em vários países muçulmanos (pregando inclusive a violência). Em 1993 junto com Yitzhak Rabin assina a Declaração de Princípios Israelense-Palestino, em Washington, visando a paz na região. Graças à atitude, vence o Prêmio Nobel da Paz com Rabin. Nos anos seguintes, como líder de Autoridade Palestina, Arafat lutou pacificamente pelo Estado Palestino, mas a nova política conservadora de Israel dificultavam as coisas. Em novembro de 2004, ele morreu aos 75 anos de falência múltipla de órgãos.







Yitzhak Rabin
Nascido em Jerusalém, em 1922, o ex-primeiro-ministro também teve destaque na carreira militar, lutando na Guerra de Independência de Israel (1948-1949). Com a fundação do Estado judeu, Rabin serviu por duas décadas às Forças de Defesa de Israel. Na Guerra dos Seis Dias, já general, ele era o Comandante-chefe das forças terrestres, aéreas e navais. No ano seguinte deixou a carreira militar e ingressou na política. Foi embaixador nos Estados Unidos por cinco anos e depois é eleito para o Knesset (Parlamento israelense) pelo Partido Trabalhista. Em 1974, após a renúncia de Golda Meir, assumiu o cargo de primeiro-ministro. Devido a um escândalo financeiro, seu governo durou apenas três anos e ele deixou o cargo. Em 1992 tornou-se mais uma vez premiê e no ano seguinte assinou juntamente com Iasser Arafat, o termo conjunto de Declaração de Princípios Israelense-Palestino, em Washington, sob a supervisão de Bill Clinton. O fato rendeu a ambos o Prêmio Nobel da Paz. Procurava também manter a paz com a Jordânia, mas em 1995 foi assassinado a tiros por um estudante judeu.




Ariel Sharon
O ex-primeiro-ministro israelense nasceu em 1928, membro de uma família sionista e começou sua carreira militar aos 17 anos. Após a criação de Israel passou a atuar nos campos de batalha contra países árabes. Comandou a divisão de blindados na Guerra dos Seis Dias e teve participação decisiva na Guerra do Yom Kippur. Porém, sua truculência era motivo de críticas de opositores. Já ministro da Defesa, planejou a invasão do Líbano, em 1982, e o cerco ao quartel-general da Organização pela Libertação da Palestina (OLP), de Yasser Arafat, em Beirute. Em 1983 foi considerado um dos responsáveis pelo massacre nos campos de refugiados palestinos no Líbano, promovidos por cristãos e ganhou o apelido de “Açougueiro de Beirute”. Recuperou sua reputação popular e foi eleito primeiro-ministro em 2001. Foi durante seu governo que os colonos israelenses começaram a ser retirados da Faixa de Gaza, que passaria a ser controlada em 2005 pelos palestinos. No início de 2006 sofreu um derrame e está deste então em estado de coma profundo.



Hamas
Organização radical, partido político, movimento terrorista. Afinal, como definir o Hamas? Este grupo fundamentalista surgiu em 1987, data da primeira Intifada contra Israel. Braço armado da Irmandade Islâmica Palestina, o grupo anunciou sua “guerra” contra o Estado judeu. O Hamas defende o fim de Israel e prega a fundação de um Estado palestino onde hoje se encontra a nação israelense. No início, o Hamas tinha o apoio de Israel que via no grupo, um rival para a OLP de Arafat. Hoje o grupo é considerado terrorista por vários países ocidentais, mas tem simpatia de nações muçulmanas. Tornou-se partido político e venceu as eleições de 2006, podendo governar a Faixa de Gaza. Hoje continua atuando como sigla política e grupo armado ao mesmo tempo, disparando mísseis contra o território israelense. No início de 2011 surpreendeu o mundo ao firmar um acordo paz com o rival secular Fatah. O destino do Hamas é uma incógnita.




Primavera árabe



A Primavera Árabe atua como um efeito dominó sobre as ditaduras árabes


A Primavera Árabe não se trata de um evento, de algo breve ou de uma estação do ano, trata-se de um período de transformações históricas nos rumos da política mundial. Entende-se por Primavera Árabe a onda de protestos e revoluções ocorridas no Oriente Médio e norte do continente africano em que a população foi às ruas para tirar ditadores do poder, autocratas que assumiram o controle de seus países durante várias e várias décadas.


Tudo começou em dezembro de 2010 na Tunísia, com a derrubada do ditador Zine El Abidini Ben Ali. Em seguida, a onda de protestos se arrastou para outros países. No total, entre países que passaram e que ainda estão passando por suas revoluções, somam-se à Tunísia: Líbia, Egito, Argélia, Iêmen, Marrocos, Bahrein, Síria, Jordânia e Omã. Veja abaixo as principais informações a respeito de cada uma dessas revoluções.


Tunísia: Os protestos na Tunísia, os primeiros da Primavera Árabe, foram também denominados porRevolução de Jasmin. Essa revolta ocorreu em virtude do descontentamento da população com o regime ditatorial, iniciou-se no final de 2010 e encerrou-se em 14 de Janeiro de 2011 com a queda de Ben Ali, após 24 anos no poder.


O estopim que marcou o início dessa revolução foi o episódio envolvendo o jovem Mohamed Bouazizi, que vivia com sua família através da venda de frutas e que teve os seus produtos confiscados pela polícia por se recusar a pagar propina. Extremamente revoltado com essa situação, Bouazizi ateou fogo em seu próprio corpo, marcando um evento que abalou a população de todo o país e que fomentou a concretização da revolta popular.



Líbia: a revolta na Líbia é conhecida como Guerra Civil Líbia ou Revolução Líbia e ocorreu sob a influência das revoltas na Tunísia, tendo como objetivo acabar com a ditadura de Muammar Kadhafi. Em razão da repressão do regime ditatorial, essa foi uma das revoluções mais sangrentas da Primavera Árabe. Outro marco desse episódio foi a intervenção das forças militares da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), comandadas, principalmente, pela frente da União Europeia.


O ditador líbio foi morto após intensos combates com os rebeldes no dia 20 de Outubro de 2011.


Egito: A Revolução do Egito foi também denominada por Dias de Fúria, Revolução de Lótus eRevolução do Nilo. Ela foi marcada pela luta da população contra a longa ditadura de Hosni Mubarak. Os protestos se iniciaram em 25 de Janeiro de 2011 e se encerraram em 11 de Fevereiro do mesmo ano. Após a onda de protestos, Mubarak anunciou que não iria se candidatar novamente a novas eleições e dissolveu todas as frentes de estruturação do poder. Em Junho de 2011, após a realização das eleições, Mohammed Morsi foi eleito presidente egípcio.





Argélia: A onda de protestos na Argélia ainda está em curso e objetiva derrubar o atual presidenteAbdelaziz Bouteflika, há 12 anos no poder. Em virtude do aumento das manifestações de insatisfação diante de seu mandato, Bouteflika organizou a realização de novas eleições no país, mas acabou vencendo em uma eleição marcada pelo elevado número de abstenções. Ainda existem protestos e, inclusive, atentados terroristas que demonstram a insatisfação dos argelinos frente ao governo.


Síria: Os protestos na Síria também estão em curso e já são classificados como Guerra Civil pela comunidade internacional. A luta é pela deposição do ditador Bashar al-Assad, cuja família encontra-se no poder há 46 anos. Há a estimativa de quase 20 mil mortos desde que o governo ditatorial decidiu reprimir os rebeldes com violência.


Há certa pressão por parte da ONU e da comunidade internacional em promover a deposição da ditadura e dar um fim à guerra civil, entretanto, as tentativas de intervenção no conflito vêm sendo frustradas pela Rússia, que tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU e muitos interesses na manutenção do poder de Assad. Existem indícios de que o governo sírio esteja utilizando armas químicas e biológicas para combater a revolução no país.


Bahrein: Os protestos no Bahrein objetivam a derrubada do rei Hamad bin Isa al-Khalifa, no poder há oito anos. Os protestos também se iniciaram em 2011 sob a influência direta dos efeitos da Revolução de Jasmim. O governo responde com violência aos rebeldes, que já tentaram atacar, inclusive, o Grande Prêmio de Fórmula 1. Registros indicam centenas de mortos durante combates com a polícia.


Marrocos: A Primavera Árabe também ocorreu no Marrocos. Porém, com o diferencial de que nesse país não há a exigência, ao menos por enquanto, do fim do poder do Rei Mohammed VI, mas sim da diminuição de seus poderes e atribuições. O rei marroquino, mediante os protestos, chegou a atender partes das exigências, diminuindo parte de seu poderio e, inclusive, nomeando eleições para Primeiro-Ministro. Entretanto, os seus poderes continuam amplos e a insatisfação no país ainda é grande.


Iêmen: Os protestos e conflitos no Iêmen estiveram em torno da busca pelo fim da ditadura de Ali Abdullah Saleh, que durou 33 anos. O fim da ditatura foi anunciado em Novembro de 2011, em processo marcado para ocorrer de forma transitória e pacífica, através de eleições diretas. Apesar do anúncio de uma transição pacífica, houve conflitos e repressão por parte do governo. Foram registrados também alguns acordos realizados pelos rebeldes com a organização terrorista Al-Qaeda durante alguns momentos da revolução iemenita.


Jordânia: A Jordânia foi um dos últimos países, até o momento, a sofrer as influências da Primavera Árabe. Revoltas e protestos vêm ocorrendo desde a segunda metade de 2012, com o objetivo de derrubar o governo do Rei Abdullah II, que, com receio da intensificação da Primavera Árabe em seu país, anunciou no início de 2013 a realização de novas eleições. Entretanto, o partido mais popular do país, a Irmandade Muçulmana, decidiu pelo boicote desse processo eleitoral diante das frequentes denúncias e casos comprovados de fraudes e compras de votos.


Omã: Assim como no Marrocos, em Omã não há a exigência do fim do regime monárquico do sultão Qaboos bin Said que impera sobre o país, mas sim a luta por melhores condições de vida, reforma política e aumento de salários. Em virtude do temor do alastramento da Primavera Árabe, o sultão definiu a realização das primeiras eleições municipais em 2012.


O sultão vem controlando a situação de revolta da população do país através de benesses e favores à população. Apesar disso, vários protestos e greves gerais já foram registradas desde 2011.